A Revolução Chinesa de 1949, refere-se à fase final do conflito militar (1946-1950) na Guerra Civil Chinesa. Algumas mídias comunista e da historiografia anti-revisionista, bem como a mídia oficial do Partido Comunista da China, este período é conhecido como a Guerra de Libertação (em chinês simplificado:解放战争, chinês tradicional:解放战争, pinyin: Jiefang Zhànzhēng).
Com o colapso das negociações de paz entre o Kuomintang ou Partido Nacionalista Chinês (KMT) e o Partido Comunista Chinês (PCC), a guerra total entre estas duas forças são retomadas. A União Soviética forneceu ajuda limitada para os comunistas, e os Estados Unidos ajudaram os nacionalistas com centenas de milhões de dólares em suprimentos, equipamentos militares e munições, bem como o transporte aéreo de muitas tropas nacionalistas da região central da China à Manchúria, uma área que Chiang Kai-Shek via como estrategicamente vital para a defesa Nacionalista nas zonas controladas contra um avanço comunista.
Finalmente, o Exército de Libertação Popular saiu vitorioso. Em 1 de outubro de 1949, Mao Tse-tung proclamou a República Popular da China. Chiang Kai-shek, 600.000 tropas nacionalistas, e cerca de dois milhões de refugiados simpatizantes dos Nacionalistas, predominantemente do governo anterior e as comunidades de negócios do continente, recuaram para a ilha de Taiwan e proclamaram a República da China. Depois disso, só restava bolsões isolados de resistência aos comunistas no continente, como no extremo sul. Uma tentativa da República Popular da China de tomar a ilha de Kinmen controlada pela República da China foi frustrada na Batalha de Kuningtou, impedindo um avanço do Exército de Libertação Popular para Taiwan. Em dezembro de 1949, Chiang proclamou Taipei, Taiwan, a capital provisória da República, e continuou a afirmar que seu governo era a única autoridade legítima de toda a China, enquanto o governo da República Popular da China fez o mesmo. Os últimos combates entre as forças nacionalistas e comunistas terminaram com a captura comunista da ilha de Hainan em maio de 1950.
Na época, os comunistas assumiam o poder, com uma China arrasada pelos longos anos em que batalhou contra o domínio japonês, e uma longa Guerra Civil. Na cidade, o povo passava fome, no campo não se plantava nada por não ter sementes.
Mao Tsé – Tung, líder chinês, iniciava a reforma agrária. Dividiu grandes propriedades entre os camponeses, as cooperativas substituíam as grandes propriedades. Apoiado pela União Soviética, os comunistas fizeram mudanças radicas na economia e cultura chinesas; aboliram o casamento, promoveram a emancipação da mulher, igualdade entre os sexos, entre outras medidas de grande impacto e boa aceitação. A boa relação entre as duas potências socialistas só acabou com a morte do ditador Stalin.
Esse grande salto, foi um fracasso. Os camponeses ficaram insatisfeitos, com a queda das colheitas, o que gerava a fome, e acabava em revoltas.
Em 1966, iniciou-se uma revolta cultural, que marcou significativamente os rumos da revolução chinesa. O partido comunista estava dividido, havia uma forte oposição, mas mesmo assim Mao Tse-Tung mantinha-se no poder.
Na realidade, a revolução cultural, foi planejada pelo próprio Mao, com o objetivo de mobilizar a população pensante e formadora de opinião da China. Os jovens, por todo o país criaram a jovem guarda vermelha, surgia também comitês que ameaçavam autoridades, e mais uma vez a força foi utilizada: locais onde eram realizados cultos.
postado por: natan
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