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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O conflito israelo-palestino ou conflito israelo-palestiniano é a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina já era habitada há séculos por uma maioria árabe.


A interminável seqüência de ataques suicidas palestinos, seguidos de retaliações pesadas das forças armadas israelenses confere ao conflito dimensões que ultrapassam a disputa pelo território da antiga “terra prometida”. O número de vítimas inocentes e as perdas causadas pela ocupação recorrente das cidades palestinas acirram ainda mais os ânimos belicosos que fortalecem os grupos extremistas dos dois lados e, assim, afastam cada vez mais as perspectivas de um acordo justo e negociado.

Pelos meandros tortuosos da mente e do comportamento dos principais atores envolvidos no conflito, a situação se deteriorou a tal ponto que está para exigir um esforço concertado da comunidade internacional no sentido de colocar um paradeiro à matança e obrigar os dois lados a sentar, novamente, à mesa de negociações para dialogar até a superação dos impasses atuais.

Observadores e analistas do conflito se confundem no cipoal das argumentações e justificações dos respectivos porta-vozes. Os palestinos justificam os ataques suicidas como respostas necessárias aos assassinatos seletivos de lideranças do Hamas e Jihad Islâmico pelo exército de Israel. Cada ataque provoca retaliações inviabilizando as frágeis tentativas de entendimento dos representantes dos governos.

Como acontece quando os sentimentos de ódio e de vingança conseguem calar a voz da razão, particularmente na cultura do Oriente Médio onde a injunção “olho por olho, dente por dente” ainda é profundamente arraigada, cada novo incidente parece afastar ainda mais as chances de um acordo. Os dois contendedores perdem de vista os fins, ou seja, o convívio pacífico de dois estados, com fronteiras seguras e garantidas pela Organização das Nações Unidas. Isto pressupõe a criação de um estado palestino ao lado do estado de Israel, plenamente reconhecido pelos palestinos e outros países árabes, como único caminho para restabelecer a paz e a segurança na região, para que suas populações sofridas possam finalmente trabalhar, produzir e (re)construir um convívio humano de cooperação, respeito mútuo e de solidariedade.

Por : Júlia Keren Rodrigues Oliveira

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