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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Judeus & Palestinos

Judeus

A história dos judeus em Israel é muito antiga, começa em mais de 3.700 anos. Segundo a Bíblia, Israel foi prometida aos judeus por Deus depois de terem sido libertados da escravidão no Egito. O profeta Moisés, líder dos judeus, os levou até a terra de Israel. Por volta de 1000 a.C., Jerusalém tornou-se capital do país onde foi construído o Templo Sagrado.

Nos anos 70 A C, os romanos destruíram o Templo Sagrado, restando apenas a sua muralha ocidental que até hoje é visitado por pessoas de todo mundo, conhecido como Muro das Lamentações. Os judeus consideram este o local mais sagrado do mundo. Os romanos também expulsaram os judeus de Israel num episódio que ficou conhecido como diáspora. Mas muitos judeus permaneceram no país.

Com o passar dos anos, os judeus que haviam se espalhado pelo mundo após a diáspora retornaram para Israel e a população judaica foi crescendo principalmente nas cidades de Rafah, Gaza, Ashkelon, Jaffa e Caesarea. No fim do século XIX, com o surgimento dos anti-semitas, cresceu o preconceito e o ódio contra os judeus na Rússia e na Europa, o que fez com que eles imigrassem ainda mais para Israel.

Palestinos

No século XII a.C. os filisteus (de onde se origina o nome “Palestina” = “Palestine” = “Philistines” = “Filisteus”) habitavam a Faixa de Gaza. Quando os romanos derrotaram Israel, deram o nome de Palestina ao local, numa tentativa de humilhar os judeus.

Em 638, os árabes conquistaram Israel e os mulçumanos passaram a viver no local. Com o passar dos anos, o árabe tornou-se a língua oficial da maioria da população. Os mulçumanos eram um povo muito tolerante com as religiões, e durante muito tempo, cristãos e judeus viveram em harmonia em Israel.

Em 1517, os turcos otomanos conquistaram Israel (que nessa época já era chamada de Palestina). O império foi entrando em declínio no século XVII até que, em 1917, os britânicos tomaram a Palestina dos turcos. Em 1947, as Nações Unidas dividiram Israel em duas partes: uma dos judeus e outra dos árabes. No ano seguinte criou o estado de Israel. Os árabes decidiram atacar os judeus dando início à primeira guerra árabe-israelense. Muitos palestinos fugiram de Israel tornando-se refugiados.

Desde então, israelenses e palestinos vivem em constantes guerras por uma questão territorial. Todos querem ser donos da “terra prometida”. Os palestinos não cessam os ataques terroristas a Israel, que devolve a violência com fortíssimas retaliações das forças armadas israelenses.

E hoje...
Muitas tentativas de negociações e ajustes entre os dois lados já foram feitas. O Primeiro Ministro de Israel, Ariel Sharon, adotou uma postura agressiva incentivando a expansão de colônias de judeus nos territórios palestinos.

Mas, há duas semanas, começou uma grande retirada dos judeus da Faixa de Gaza. Milhares de famílias foram obrigadas a deixar suas casas para sair das colônias. O próprio Ariel Sharon, que antes incentivava a permanência dos colonos judeus em Gaza, foi ao ar na televisão para explicar que esta medida, apesar de difícil, era necessária.

Um dos motivos da retirada, segundo o vice Primeiro Ministro israelita, Shimon Peres, é que o número de palestinos na Faixa de Gaza era muito superior ao de judeus. Para ele, não havia mais sentido manter cerca de oito mil judeus no meio de um milhão e meio de palestinos. Dessa forma, os colonos não teriam nenhum futuro no local.

Além da Faixa de Gaza, outros quatro assentamentos judeus na Cisjordânia também foram evacuados. A retirada dos judeus destas colônias pode significar uma oportunidade para se formar um estado palestino. Além disso, pode promover um processo de paz entre os povos.

Apesar de a maioria dos colonos terem saído pacificamente, muitos não conseguem compreender nem aceitar a situação de ter que deixar para trás a sua casa. Até mesmo os soldados ficam comovidos e encontram dificuldade em expulsar as pessoas. Enquanto os palestinos comemoram a retirada, os israelenses, desolados, procuram um meio para conseguir um novo emprego e uma nova casa.

Os judeus tiveram dois dias para sair das colônias levando os seus pertences. Muitos resistiram montando trincheiras e cercas de arame farpado para deter os soldados que tentavam tira-los pacificamente do local. Apesar da retirada, os israelenses continuam a manter o controle sobre o espaço aéreo e as passagens marítimas da região.





                                             Ivana Bento de Araujo.

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