Japão
- A patente do hotel de Hamamatsu é gloriosa, ela tem painel de controle! Possui meia dúzia de botões de comando e um manual de instruções.Num dos botões está desenhado um símbolo curioso: É como um dáblio, só que arredondado.No meio desse dáblio os japoneses pintaram uma linha tracejada.
- Quase não se vê polícias nas ruas de Japão, não há policiais em abundancia porque não precisa, não existe violência urbana no país.
- No Japão, os motoristas de táxi dirigem de luvas brancas, os brancos dos carros são cobertos por finas toalhas de renda branca.E os motoristas de táxi, nos caixas de supermercado, nos hotéis, nos bares, nos restaurantes, em qualquer lugar jamais cobram um centavo do que se realmente deve ou aceitam gorjetas.
Tigres Asiaticos
Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan utilizaram métodos diferentes para o desenvolvimento econômico, no entanto, essas nações apresentaram aspectos comuns, como forte apoio do governo, proporcionando infraestrutura necessária (transporte, comunicações e energia), financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e qualificação profissional.
Além disso, esses países (exceto Coreia do Sul) adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado.
Diferentemente dos outros Tigres Asiáticos, a Coreia do Sul demonstrou resistência a instalações de empresas transnacionais em seu território. O desenvolvimento industrial do país baseou-se nos chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. Quatro grandes chaebols controlam a economia coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday, Daewoo, Samsung e Lucky Gold Star.
Somente na década de 1970 começaram a entrar transnacionais na Coreia do Sul, entretanto estas são associadas a empresas coreanas.
Os Novos Tigres Asiáticos
Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas. Além dos investimentos dos quatro Tigres originais, os novos Tigres passaram a fazer parte das redes de negócios de empresas dos Estados Unidos, do Japão e de outros países desenvolvidos.
Nesses novos Tigres foram instaladas indústrias tradicionais, como têxteis, calçados, alimentos, brinquedos e produtos eletrônicos. Nesses países há mão de obra menos qualificada que a encontrada nos quatro Tigres originais, porém, muito mais barata. Milhares de pequenas empresas surgiram para produzirem mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo.
Oceania
Durante os Períodos Glaciais, Austrália, Nova Guiné e Tasmânia eram ligadas por pontes terrestres, formando um único continente, conhecido como Sahul. Os australóides, primeiro povo a habitar a região, eram os antepassados dos atuais papuas e dos aborígenes australianos, que devem ter chegado a Sahul há 60.000 anos.
A seguinte onda significativa de emigrantes só aconteceu em 6000 a.C., quando povos austronésios vindos de Taiwan se espalharam pelas Filipinas e Índias Orientais, e chegaram à Papua Nova Guiné, miscigenando-se com os nativos australoides, originando a heterogênea população da Melanésia. Por volta de 1500 a.C., esses austronésios, os maiores navegantes da pré-história, chegaram às Fiji - vindos de Vanuatu e, pouco depois, à Tonga e à Samoa, ponto de partida para a posterior expansão polinésia para o Pacífico Oriental, acabando na ocupação de ilhas tão distantes como o Havaí, ao norte, a Nova Zelândia ou Aotearoa (seu nome polinésio), ao sul e a Ilha de Páscoa ou Rapa Nui, ao leste.
A povoação das ilhas da Micronésia teve origens étnicas distintas - filipinos em Palau e Yap, habitantes do arquipélago Bismarck nas Ilhas Truk, tuvaluanos (que encontram origem nas Fiji) nas Ilhas Marshall, por exemplo -, isso é comprovável por traços culturais e linguísticos. Já os povos da Polinésia encontram origens étnicas, línguísticas e culturais semelhantes. Símbolos da cultura polinésia presentes em nossa sociedade são as estátuas tiki e a festa lūʻau, além de seu estilo de tatuagem.
Antartica
Como não há povos nativos da Antártica, a sua história é a da sua exploração. É muito provável que os povos de regiões próximas ao continente tenham sido os primeiros a explorá-lo: os povos Aush da Terra do Fogo, por exemplo, falam sobre o "país do gelo" e um chefe maori de nome Ui-Te-Rangiora teria atingido a região em 650 d.C. No entanto, esses povos não deixaram vestígios de sua presença.
As primeiras expedições documentadas começam no século XVI. Américo Vespúcio relatou o registro visual de terras a 52°S. Várias expedições aproximaram-se gradativamente do continente sem, no entanto, ter-se a certeza de que se tratava realmente de um continente ou de um conjunto de ilhas, até às expedições de James Cook, o primeiro a circum-navegá-lo entre 1772 e 1775 sem o avistar, devido à névoa e aos icebergs.
A ocupação humana propriamente dita começa na primeira metade do século XIX, quando navios baleeiros chegavam à região das Ilhas Sandwich do Sul. Nesse período, James Weddell e James Clark Ross descobriram os mares que hoje levam seus nomes. Este último fez uma viagem de exploração na qual descobriu ainda a Ilha de Ross, os montes Erebus e Terror e a Terra de Vitória, retornando em 1843. Realizados em 1895 e 1889, o sexto e o sétimo Congresso Internacional de Geografia, respectivamente, obtêm relativo sucesso em seu chamado pela exploração do continente meridional, firmando-se uma colaboração mútua de Grã-Bretanha e Alemanha para a exploração científica da Antártica, resultando em diversas expedições ao continente com o apoio e a participação de diferentes nações.
No início do século XX, os exploradores se voltam para a conquista do Pólo Sul. Ernest Henry Shackleton organizou uma expedição em 20 de outubro de 1908, sendo obrigado a retornar sem atingir o Pólo. Seguem-se a ele Roald Amundsen e Robert Falcon Scott em uma verdadeira corrida, pois partem com apenas duas semanas de diferença em outubro de 1911 a partir da Plataforma de Ross. Amundsen atinge o pólo em 14 de dezembro de 1911, retornando em janeiro. O grupo de Scott chega ao ponto em 17 de janeiro e encontra a bandeira norueguesa. No caminho de volta, os cinco expedicionários morrem de fome e exaustão.
Após a conquista do pólo, restava ainda a façanha de atravessar o continente de costa a costa. Shackleton assumiu a tarefa na Expedição Imperial Transantártica, em 1914, que não obteve sucesso por uma série de dificuldades, a primeira delas foi os navios terem ficado presos no gelo e afundado.
Igor Bomfim Dourado.
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