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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Japão, Tigres asiáticos, Oceania e Antártida. BY: JOÃO LUCAS SOARES MENDES

JAPÃO.

Em agosto de 1945, o Japão exausto pela Segunda Guerra Mundial, aceitou os termos de rendição das forças aliadas, e por decreto imperial o povo depôs as armas. O Japão foi colocado sob controle dos aliados, em especial dos americanos, por mais de 6 anos após a rendição.

Foram realizadas várias reformas políticas e sociais pelas autoridades de ocupação, comandadas pelo general Douglas MacArthur. A terra cultivável foi redistribuída aos antigos arrendatários. Assegurou-se aos trabalhadores o direito de organizar sindicatos. Foram garantidas a liberdade de opinião e de religião, promulgando uma nova constituição liberal. A partir daí, em vista do crescente poder nacional do Japão e das expectativas cada vez maiores de outros países quanto a seu papel internacional, o governo tem adotado uma atitude positiva para com o alargamento da contribuição do Japão à comunidade mundial.
                                          
A cada instante, o Japão moderno vai se ocidentalizando na aparência: músicas populares americanizadas, muitas palavras inglesas incorporadas no linguajar moderno, jovens com cabelos pintados ou à moda afro, alimentando-se de "hot dogs", "cheese burges" e batatas fritas. Entretanto, no âmago de cada japonês está depositado toda a tradição milenar do Japão: o espírito de samurai, o patriotismo tal como aconteceu no Brasil em 1945 com um grupo de japoneses, os "shindorenmeis" que não querendo acreditar ou aceitar a derrota do Japão, perseguiam os japoneses residentes no Brasil, cujos pescoços eram decapitados ao afirmarem o contrário. Há também no subconsciente de cada japonês, o ato de se dedicar de corpo e alma à empresa onde a pessoa trabalha para que a mesma cresça, ao mesmo tempo em que o seu país progride. Ser honesto para não desonrar a sua família. Ainda hoje, a desonra é uma catástrofe dentro da família e perante a sociedade. Toda essa gama de respeito aos terceiros e amor à pátria vêm da nomenclatura da língua japonesa onde se exige gramaticalmente as expressões honoríficas e humildes até o presente momento.

Os laços de amizade entre o Brasil e o Japão que começou em 1908 com a chegada do primeiro navio, "Kasato-Maru", trazendo imigrantes japoneses, tendem a crescer cada vez mais, unindo os brasileiros natos e os descendentes de japoneses que já estão na quinta geração, mas com o mesmo espírito dos seus ancestrais.

O Japão está situado exatamente do outro lado do mundo. Pegando-se um avião no Rio de Janeiro, com destino a Tóquio, fazendo escala em Los Ângeles, gasta-se 24 horas de viagem: entre o Rio e Los Ângeles são 12 horas e de Los Ângeles à Tóquio, mais 12 horas.

A população atual do Japão ultrapassa os 120 milhões de habitantes. Cerca de 70% dos japoneses vivem nas cidades. Deste total, 58% aglomeram-se nas quatro grandes metrópoles: Tóquio, Nagoya, Oosaka e Kita-Kyuushuu.





 TIGRES ASIÁTICOS.

A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-de-obra barata.


Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar o as transações comerciais e financeiras.O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan (Formosa),Cingapura e Hong Kong (localizados na Ásia, óbviamente), surgiu durante a disputa comercial iniciada com o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas.
O Japão, que a essa altura já era um país bastantedesenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático.
Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a captação de recursos externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das indústrias no local.
Outro aspecto interessante de sua política de reestruturação foi que, ao contrário das nações da Europa, o crescimento japonês se deu às margens do capital americano embora desde a década de 60 o Japão exportasse eletrônicos e outros artigos para os EUA.
O fato é que o investimento na educação e na infra-estrutura de transportes, assim como a desvalorização do iene (fazendo com os produtos japoneses ficassem mais baratos que os outros no exterior) impulsionaram a economia local que continuou evoluindo e teve grande importância na criação do bloco econômico da bacia do Pacífico.
Contudo, os Tigres Asiáticos não formam um novo bloco econômico com bases institucionais constituídas, como aUnião Européia ou o Mercosul, mas isso não diminui a importância e a dinâmica do grupo quanto às questões econômicas, comerciais e políticas da região.
Tanto é que a Austrália que historicamente sempre foi a parceira comercial da União Européia vem pendendo para o lado do Japão e, consequentemente dos Tigres Asiáticos.
Entretanto, o modelo de crescimento da economia dos Tigres Asiáticos apresenta a falha de depender dos mercados compradores, uma vez que sua economia se baseia unicamente na exportação. Os países chegaram a adotar altas tarifas governamentais para o consumo doméstico com o intuito de aumentar o excedente para as exportações. Mas não se pode negar que suas estratégias deram certo: o grupo possui a maior indústria naval do mundo, o maior exportador de tecidos, relógios e rádios, a maior indústria de bicicletas, a 2ª reserva mundial em moeda estrangeira e o maior complexo de refinarias do mundo.



OCEANIA.

O Novíssimo Mundo (o “novo mundo” seria a América), como é conhecido o conjunto de ilhas que junto com a Austrália formam a Oceania, é a maior concentração de ilhas do planeta.
Seu território possui aproximadamente 8,5 milhões de km² sendo que só a Austrália ocupa cerca de 96% do total. Podemos dizer que a Austrália é o único continente da Oceania, uma vez que o restante dela se constitui de inúmeras ilhas e fiordes.
As ilhas agrupam-se em três conjuntos distintos: a Melanésia (“ilhas habitadas por negros”), a Micronésia(“pequenas ilhas”) e a Polinésia (“muitas ilhas”).

A Polinésia Francesa é composta de diversas ilhas, com praias belíssimas de águas cristalinas, como esta da figura acima.

Mais uma foto da Polinésia, bastante explorada no setor do Turismo.
No total, a Oceania possui mais de 10 mil ilhas que constituem 14 países independentes, além de alguns territórios ultramarinos, como por exemplo, as Ilhas Marianas do Norte pertencentes aos EUA.
Depois da Austrália, as maiores porções de terra da Oceania são as ilhas de Nova Zelândia e Papua Nova Guiné.
A população da Oceania se constitui de caucasianos, aborígenes e asiáticos, sendo o grupo dos caucasianos predominante em todo o continente devido ao processo de colonização, bastante tardio por sinal. A colonização da Oceania se iniciou de fato, apenas em 1779 quando os presos ingleses começaram a ser enviados ao local para cumprir suas penas.
A economia local se baseia quase que exclusivamente na agricultura e no turismo e as regiões desenvolvidas encontram-se na Austrália (Sydney e Melbourne são as principais cidades australianas).
A maior parte do continente é de formação vulcânica e, o fato de estarem localizados no limite da placa tectônica do pacífico faz com que a região mantenha uma atividade sísmica e vulcânica bastante alta. Os vulcões Mauna Loa eKilauea são os recordistas mundiais em quantidade de lava expelida.

Foto de satélite da Oceania
A fauna apresenta muitas espécies endêmicas e bastantes características como, por exemplo, os cangurus que existem apenas na Austrália. Existem mais de 50 espécies deles e as espécies variam desde os pequenos wallabies até os maiores marsupiais do planeta, os cangurus marrons. Outros animais típicos são os coalas, o diabo da tasmânia – que ganhou esse nome devido aos dentes afiadíssimos e bastante aparentes e que quase foi extinto, o dingo – uma espécie de cão selvagem, e o curioso ornitorrinco, um mamífero que bota ovos, tem pêlo, bico de pato e um ferrão na cauda. O crocodilo também um animal típico da Austrália e também um dos mais perigosos. Mas perde de longe para uma água viva, a “Box Jellyfish” ou “Sea Wasp”. Seus tentáculos podem chegar a vários metros de comprimento e liberam uma toxina mortal. Outra água viva, a “Irukandji” é o menor animal do mundo com a capacidade de matar um homem adulto. Até mesmo os cangurus, considerados pragas na Austrália, podem representar perigo devido ao grande número de acidentes causados por eles nas estradas.


ANTÁRTIDA.


O continente onde foi registrada a temperatura mais fria de todos os tempos (-89,2°C na estação Vostok em 21/07/1983) é cercado pelos oceanos Pacífico e Atlântico e se localiza no Pólo Sul  do planeta.

Com uma extensão de 14 milhões de km², a história do continente praticamente se resume à sua história de exploração. Devido às baixas temperaturas registradas (a temperatura média varia de 0°C no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas regiões ainda não exploradas pelo homem.
Durante todo o ano cerca de 98% do território permanece congelado. E no inverno sua extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por causa do gelo.

Mesmo com montanhas que atingem em média 2.000 metros de altura (é o continente com a maior média de altitude), os ventos fortíssimos (a velocidade máxima já registrada foi de 192km/h) no continente Antártico fazem com que o tempo mude constantemente e bastante rápido e embora possua mais de 2/3 da água doce do planeta é um dos locais mais secos do mundo, pois toda a água por lá está congelada. A precipitação anual é de apenas 140mm o que faz do continente um verdadeiro deserto polar. Entretanto, esse deserto polar possui uma grande diversidade biológica.
Estima-se que na Antártica existam 150 espécies de peixes que se adaptaram para viver em locais muito frios. Devido a Convergência Antártica (encontro da Corrente Antártica Circumpolar com a correntes quentes do sul dos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico), esta região é considerada a mais nutritiva do planeta. É nesse lugar onde cresce o crustáceo que é a base da cadeia alimentar local, o krill, que serve de alimento para diversos animais marinhos. Em seus mares também, habitam criaturas como os golfinhos e as baleias (cachalotes e baleias azuis, por exemplo) que migram para regiões mais quentes no inverno. Outros habitantes são algumas espécies de focas, o lobo-marinho e o elefante marinho.
Quanto às aves, na Antártica encontram-se grandes quantidades de indivíduos da mesma espécie, mas a variedade de espécies é bem limitada. O animal típico da região é o pingüim. Chegam a ser encontradas populações com até 1,5 milhões de indivíduos. Outras aves do continente Antártico são os albatrozes, as skuas ou gaivota-rapineira além de outras espécies de gaivotas, o biguá, andorinhas do mar, espécies de pombas e os petréis (aves marítimas que podem chegar a 2,10 de envergadura).

Por causa do clima e do fato de a maior parte do solo permanecer congelada o ano todo, a flora na Antártica é bem simples. Consiste praticamente em algas, fungos, liquens, musgos e duas espécies de vegetais superiores que têm o crescimento inibido pelos animais (angiospermas e gramíneas).
Devido às suas características extremas, é o único continente que não possui população permanente e, por isso, também é o único lugar do mundo que ainda possui o ar totalmente puro. Isso se deve ao fato de que o continente é regido pelo “Tratado da Antártica” (1961), onde os países abrem mão da soberania sobre determinadas regiões do continente e fica acordado que a Antártida será usada somente para pesquisa científica com cooperação entre os países. Mais tarde em 1991, é aprovado o “Protocolo sobre Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica” na “XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártica” que proíbe a exploração mineral que não seja para fins de pesquisa e estabelece normas de preservação ambiental.
Aliás, o maior problema que atinge a região Antártica atualmente é justamente um problema ambiental. Devido aoaquecimento do planeta cerca de 3 mil km² de geleiras derreteram entre 1998 e 1999. O evento mais preocupante até hoje, foi o desprendimento da geleira Larsen B. com cerca de 3.250 km². Mesmo assim, os cientistas afirmam que isso não contribuiu para o aumento do nível do mar nos últimos anos porque o gelo já estava no mar.
Contudo, isso significa que as correntes de ar quente que chegam ao continente passando por cima das cadeias montanhosas no verão, estão mais quentes. O que pode elevar a temperatura do interior da Antártica e contribuir para a aceleração do derretimento do gelo.

Mapa da Antártica.







JOÃO LUCAS SOARES MENDES  ;* .









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